13 de jun. de 2010

Veado Catingueiro


Ameaçado
Nome vulgar: VEADO CATINGUEIRO
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Cervidae
Nome científico: Mazama gouazoubira
Nome inglês: Brocket deer
Distribuição: Panamá, Colômbia, Venezuela, Peru, Argentina e Brasil
Habitat: Florestas tropicais
Hábito: Diurno e Noturno
Comportamento: Solitário
Longevidade: 13 anos
Maturidade: 1 a 2 anos
Época reprodutiva: Julho a setembro
Gestação: 225 dias
Nº de filhotes: 01
Nº de crias: 01
Peso adulto: 8 a 25 Kg
Peso filhote: 510 a 967 g
Alimentação na natureza: Folhas, brotos e gramíneas
Alimentação em cativeiro: Capim, ração, vegetais e verduras
Causas da extinção: Em extinção, devido à caça e ao tráfico de animais
O veado-virá ou catingueiro, como é conhecido. A cor geral é marrom acinzentada. A cauda é branca no lado inferior. Os chifres são pequenos e simples, com cerca de 7 cm de altura. Atrás dos olhos e nos garrões possui glândulas de cheiro característico.
O nascimento é de um filhote por cria e este possui manchas, formando linhas longitudinais nos lados do corpo.
Anda em lugares abertos e dentro da mata. É muito rápido, capaz de desenvolver boa velocidade quando perseguido. Em fuga, atira-se na água, nadando bem, o que serve para salvar a vida de alguns exemplares da perseguição assassina de cães de caça ou do próprio homem.

Veado Mateiro


Ameaçado
Nome vulgar: VEADO MATEIRO
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Cervidae
Nome científico: Mazama americana
Nome inglês: Deer
Distribuição: Leste do México até o Norte da Argentina
Habitat: Campos e florestas do nível do mar até 5.000m
Hábito: Diurno e noturno
Comportamento: Solitário
Longevidade: 13 anos
Maturidade: Fêmea - 1 a 2 anos, Macho - 1 ano
Época reprodutiva: outubro a janeiro
Gestação: 225 dias
Nº de filhotes: 01
Nº de crias: 01
Peso adulto: 8 a 25 Kg
Peso filhote: 510 a 576 Kg
Alimentação na natureza: Gramíneas e brotos
Alimentação em cativeiro: Vegetais
Causas da extinção: Caça e destruição do habitat
Veado-mateiro, suaçupita, guatapará, guassu-pará e veado-pardo são nomes que designam um mesmo cervídeo sul-americano. Sua pelagem é castanho-ferruginosa, mais clara no ventre, esbranquiçada na garganta e quase preta em volta dos lábios e no focinho. Os chifres simples e delgados, que atingem 12 cm de comprimento, caem em junho e nascem novamente em agosto setembro e só existem no macho.
De hábitos solitários, o veado-mateiro pode, na época da reprodução, que varia de outubro a janeiro, pressentir a fêmea a grande distância, acasalando com ela durante uma ou duas semanas. Dessa união nasce, entre março e outubro, um único filhote, com listras brancas, irregulares distribuídas pelos flancos.
O veado-mateiro vive nas grandes florestas e matas que margeiam os rios. Daí sai pela manhã e à tarde, para procurar os capins de que se alimenta na orla das matas e dos caminhos. É caçado por sua carne e por sua pele; quando perseguido, interna-se nas matas ou atravessa os rios, pois é ótimo nadador.

URSO-MALAIO


Nome Comum: Urso malaio ou urso-dos-coqueiros
Nome em inglês: sum bear
Nome em espanhol: oso malaio
Nome científico: Helarctos malayanus
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae
Gênero: Helarctos
Comprimento: qaté 130 cm
Altura: até 60 cm
Peso: até 65 kg
Reprodução: uma cria por ano. De um a três filhotes em cada cria. Os filhotes ficam com a mãe por um ano
Período de gestação: 96 dias
Maturidade Sexual: 3 – 4 anos
Tempo de vida em cativeiro: 28 anos
Distribuição demográfica: encontrado sudeste asiático, de Myanmar e Tailândia à Malásia, Sumatra e Bornéu.
Habitat: vivem na selva tropical, sozinhos ou em pequenos grupos.
Alimentação: os ursos malaios são onívoros e seu alimento preferido é os brotos de coqueiros, mas o urso malaio come também insetos, pequenos mamíferos, aves, ovos e mel. Ele aprecia também os cupims.
Característica Física: Tem a cabeça grande, focinho comprido, olhos brilhantes e orelhas pequenas. A pelagem marrom-brilhante é áspera. As garras não são retraveis. É o menor dos grandes ursos ainda vivos e é chamado de “sun bear” (urso do sol) por causa de suas manchas visivelmente amarelo-alaranjadas no tórax.
Estilo de vida: Os ursos-malaios agarram superfícies com facilidade, devido às solas sem pêlos de seus pés, e suas garras curvas fazem com que sejam hábeis escaladores. Eles também usam suas garras fortes para abrir colméias e outros ninhos de insetos. Os menores entre os grandes ursos, estes animais passam grande parte do dia nas árvores, onde constroem abrigos para dormir.
Status: AMEAÇADO: Como o habitat do urso-malaio está se tornando cada vez mais limitado, às vezes ele procura alimento em terras cultivadas. Ele é caçado por causa de sua vesícula biliar e garras, usadas pela medicina tradicional chinesa. Por esses motivos, o urso-malaio está ameaçado de extinção.
O urso malaio filhote não é um animal perigoso. Na Índia ele é criado como bicho de estimação e os filhortes são admitidos nas casas, onde brincam com as crianças. Quando adultos, ele são mesno delicados e mais daninhos.

Tartaruga-de-couro Tartaruga Marinha


Ameaçado
NOME COMUM: Tartaruga marinha; tartaruga de couro; tartaruga-coriácea ou tartaruga-alaúde
NOME EM INGLÊS: Leatherback Turtle
NOME CIENTÍFICO: Dermochelys coriacea
FILO: Chordata
CLASSE: Reptilia
ORDEM: Chelonia
FAMÍLIA: Dermochelyidae
CARACTERÍSITCAS: Poucas espécies. Bico com dentes serrilhados. Escamas sobre a cabeça (os filhotes são cobertos de escamas) Ovos: aproximadamente 100 de cada vez
HABITAT: Águas tropicais. Está mais adaptada às águas frias devido à sua derme grossa e oleosa. Como resultado, é a mais amplamente distribuída; há registros em altas latitudes onde as temperaturas da água oscilam entre 10º C e 20º C.
STATUS: em perigo
ALIMENTO: É uma tartaruga carnívora, se alimentando basicamente de águas-vivas e de sua fauna acompanhante. Por causa desta alimentação, elas freqüentemente confundem sacos plásticos ou celofane com águas-vivas e correm o risco de morrerem por indigestão.
REPRODUÇÃO: As fêmeas normalmente desovam de 4 a 6 vezes por temporada, com 61 a 126 ovos por ninho. Normalmente mais da metade do ninho consiste de ovos pequenos e sem gema (não férteis). A incubação varia de 50 a 78 dias e a temperatura "ótima" é por volta de 29º C.
PREDADORES: Seus ovos e embriões são comidos por caranguejos, porcos e lagartos. Já os filhotes são predados por mamíferos, aves, peixes e lulas. Juvenis e adultos são atacados por tubarões e baleias Orca (Orcinus orca). Adultos são capturados em redes flutuantes para pesca pelágica e por linhas longas (Long-Lines) usadas para pesca de atum. Não há pesca comercial para esta tartaruga, mas em alguns lugares sua carne é usada como isca na pesca de tubarões.
HÁBITOS: Esta espécie tem hábitos *pelágicos e se aproximam da costa somente durante a temporada de reprodução. Também conseguem descer a grandes profundidades e estão bem adaptadas aos mergulhos profundos.
COMPRIMENTO: podem atingir 2 m de comprimento.
PESO: chegam a pesar até 600 kg. A maior tartaruga-de-couro que foi registrado era um macho encalhado na Costa Ocidental de Gales em 1988. Ele pesou 916 kg.
O governo Federal norte-americano listou a tartaruga-de-couro como em extinção mundial. Em 1982, Peter Pritchard calculou que existiam no mundo 115 mil fêmeas adultas e que a metade delas estavam vivendo no México ocidental. Porém, estimativas atuais são que apenas 20,000 a 30,000 tartarugas de couro fêmeas existem no mundo. Um esforço significativo está sendo feito pelo governo e agências de não governamentais e indivíduos privados para aumentar a consciência pública de conservação das tartarugas marinhas. Agências federais e Estatais e organizações de conservação privadas como o Centro para Conservação Marinha, Greenpeace e National Audobon Society, produziu e distribuiu uma variedade de ajudas auditivo-visuais e material impresso sobre tartarugas de mar.

O filhote desta tartaruga enorme tem todas as unhas, mas ele as perde quando se torna todas as unhas, mas ele as perde quando se torna adulto. Apenas o macho conserva uma unha, grande e recurvada, com a qual ele se agarra às costas da fêmea durante o acasalamento. Isto é necessário porque o acasalamento ocorre enquanto as tartarugas nadam. A característica mais marcante da tartaruga de couro é a consistência de sua carapaça. A carapaça não é constituída de placas ósseas, mas sim recoberta por uma pele grossa e coriácea. A tartaruga-de-couro também se distingue das outras no tamanho. É a maior tartaruga do mundo e algumas delas, quanto adultas, podem atingir 2 m de comprimento e chegam a pesar até 600 kg.

Usando as patas como nadadeiras, ela nada velozmente e é uma grande devoradora de peixes, moluscos e algas marinhas. Como as outras tartarugas, ela desova na areia da praia.
* Pelágico: - É a coluna d´água localizada no oceano aberto, após a quebra da plataforma continental. Um animal pelágico é aquele que vive, ou passa a maior parte de seu tempo, neste ambiente.

Tartaruga da Amazônia


Ameaçado

Nome vulgar: TARTARUGA DA AMAZÔNIA
Classe: Reptilia
Ordem: Chelonia
Família: Pelomedusidae
Nome científico: Podocnemis expansa
Nome inglês: Arrau turtle
Distribuição: Norte do Brasil, Guianas, Venezuela e Colômbia
Habitat: Baías dos grandes rios
Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo
Longevidade: Acima de 100 anos
Época reprodutiva: Outubro a março
Reprodução: Incubação: 250 dias
Alimentação na natureza: Vegetais e peixes
Alimentação em cativeiro: Vegetais, peixes, carne moída e ração
Causas da extinção: Seus ovos e filhotes são utilizados como alimento pelos moradores da Região Amazônica.
Este réptil é um quelônio de água-doce, que habita o rio Amazonas e seus afluentes. Além de Tartaruga-do-amazonas, é conhecida também como Tartaruga Verdadeira.
O casco da Tartaruga-do-amazonas tem forma oval, sendo que os ossos são cobertos por um escudo córneo. Na carapaça, observamos um colorido preto, marfim ou alaranjado, com manchas escuras regulares. Possui patas curtas e potentes, sendo a anterior com cinco unhas e a posterior com quatro unhas. A cabeça é achatada e pequena e nela localizam-se os olhos, as narinas (na parte superior do focinho) e a boca.
Seu tamanho na fase adulta é de 80 cm de comprimento e 60 cm de largura, podendo pesar até 60 Kg. Sua média de vida é acima de 100 anos.
Os inimigos naturais da Tartaruga-do-amazonas, quando filhotes, são os urubus, as piranhas, os jacarés, os jaús e alguns peixes grandes.
A época de reprodução desses répteis vai de setembro a dezembro, quando a tartaruga enterra uma média de 60 a 100 ovos em um buraco de 44 a 56 cm de profundidade, espalhando areia para cobri-los e camuflar o local. Dentro de 45 a 60 dias depois nascem as tartaruguinhas, que imediatamente correm para o rio. O local da postura é chamado de tabuleiro.
Os filhotes alimentam-se de pequenos peixes e plantas aquáticas. O alimento preferido das tartarugas adultas são as frutas, que variam conforme os meses do ano, devido à época de amadurecimento.
Apesar do nome, a "Tartaruga-do-amazonas" é, na verdade, um cágado, já que a tartaruga é um termo empregado aos quelônios marinhos.
A Tartaruga-do-amazonas é utilizada como fonte de alimento e de óleo (para abastecer lampiões e lamparinas), matéria-prima para cosméticos, sua carapaça como bacia e sua pele é boa para fazer tamborins e tabaco. Ela correu risco de extinção na década de 70, ao ser construída a Transamazônica.

Tangará


Ameaçado
NOME COMUM: Tangará
OUTRO NOME: Saíra-pintor
NOME CIENTÍFICO: Tangara fastuosa
NOME EM INGLÊS: Seven-coloured Tanager
FILO: Chordata
ORDEM: Passeriformes
FAMÍLIA: Thraupidae
COMPRIMENTO: 13,5 cm
ALIMENTAÇÃO: A alimentação básica na natureza consiste de pequenas frutas e bagas, insetos que recolhem nas folhagens e ramos.
DISTRIBUIÇÃO: Espécie exclusiva da região Nordeste. Ocorre no litoral de Pernambuco à Alagoas.
HABITAT: Vive nas porções remanescentes de Mata Atlântica no
Nordeste.
CARACTERÍSTICAS: Bico cônico, triangular na base.
NINHO: Ninho em forma de taça rasa, contruído nos galhos de árvores.
OVOS: 3 ou 4 por vez. 15-17 dias de incubação
MATURIDADE SEXUAL: 12 meses
PERÍODO DE REPRODUÇÃO: Primavera e verão
AMEAÇA: . As populações da espécie só existem no litoral de Pernambuco e Alagoas. Foram ao longo dos anos muito perseguidas pelos criadores de pássaros. Hoje elas estão em estado crítico devido e encontra-se ameaçada de extinção, devido principalmente à forte pressão de caça para abastecer o comércio ilegal de aves silvestres e também à rápida degradação de seu habitat
O Tangará é conhecido no Brasil desde o século XVII, quando um naturalista de nome Macgrave visitou nosso País e descreveu inúmeros representantes da nossa fauna e flora. Esta ave da um toque latino-americano à América do Norte durante a primavera e o verão. A maior parte das 200 espécies de tangarás vive na América Central e do Sul, embora existam 4 espécies que procriam nos Estados Unidos e Canadá.
O macho, durante a época de acasalamento, apresenta cores brilhantes, enquanto as fêmeas são menos vistosas. Depois da temporada de acasalamento, a plumagem do machos de tangará norte-americano são vermelhos, mas o tangará que habita as montanhas do oeste do EUA é amarelo com asas pretas e rastro vermelho.
Há tangarás menores que um pardal e outros maiores que uma pega. Todos têm bico cônico. O tangará raramente pousa no chão, passando a maior parte do tempo em árvores ou arbustos. Alimenta-se de frutas, grãos, sementes e insetos. Algumas espécies vivem em bandos; outras são solitárias. O nome tangará vem do tupi tãga 'rá.

Tamanduá-bandeira


Ameaçado

Nome vulgar: TAMANDUÁ-BANDEIRA
Classe: Mammalia
Ordem: Xenarthra
Família: Myrmecophagidae
Nome científico: Myrmecophaga tridactyla
Nome inglês: Giant anteater
Distribuição: Nos campos e cerrados da América Central e do Sul.
Habitat: Florestas, savanas e cerrados das Américas do Sul e Central.
Hábitos: Vive no chão, mas sobe bem nas árvores e é capaz de nadar. Come 30 mil insetos por dia.
Longevidade: 25 anos
Tamanho: até 120 cm, mais 90 cm para a cauda.
Época reprodutiva: Primavera
Gestação: Incubação: 190 dias
Nº de filhotes: um de cada vez
Alimentação na natureza: Formigas, cupins e larvas.
Alimentação em cativeiro: Nos zoológicos não existem tantos insetos e o tamanduá não come o que não gosta. Quase todas as espécies criadas em zoológicos morrem antes de ter filhotes.
Causas da extinção: Destruição do meio ambiente (queimadas e caçadores).
O tamanduá-bandeira passeia calma e tranqüilamente com seu longo focinho cônico voltado para o chão. Ele está procurando alimento. Seu olfato bem desenvolvido vai levá-lo fielmente ao alvo. Uma vez encontrado o formigueiro, o tamanduá cava a terra com suas fortes garras e mete o focinho no buraco. Sua língua pegajosa, de mais de meio metro de comprimento, explora as galerias do formigueiro. depois de pegar um número grande de formigas, o tamanduá recolhe a língua.
O tamanduá não possui dentes. O estranho desdentado caça de dia nos campos cerrados e nas florestas da América Central e do Sul, desde a Guatemala até a Argentina. Quando vive próximo das cidades, ele sai principalmente à noite. É cauteloso, pacífico e solitário. defende-se com as fortes garras das patas dianteiras. Seu principal alimento são as formigas, os cupins e larvas. Come também vermes e pequenas centopéias. Na primavera, a fêmea dá à luz um filhote que carrega nas costas até cerca de um ano de idade.

Surucucu


Ameaçado
Nome vulgar: SURUCUCU
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Viperidae
Nome científico: Lachesis muta
Nome inglês:Bushmaster
Distribuição: Florestas tropicais úmidas da América Central e do Sul.
Habitat: Florestas tropicais úmidas. Podem ser ocasionalmente encontradas em florestas secundárias mas em áreas recentemente alteradas ou próximas a florestas inalteradas
Hábito: Noturno
Comportamento: Agressivo. A literatura cita que pode desferir botes com distância equivalente a 4/5 de seu corpo.
Longevidade: Dados não disponíveis.
Maturidade: Dados não disponíveis.
Época reprodutiva: O período de reprodção é normalmente de outubro a março.
Gestação: Põe ovos. Período de incubação de 76 a 79 dias em cativeiro.
Alimentação na natureza: Pequenos mamíferos.
Alimentação em cativeiro: roedores
Causas da extinção: Tráfico de animais e destruição do habitat
A surucucu é uma das maiores serpentes venenosas do mundo. pertence à família dos Critalídeos, mas sua cauda não tem guizos, com a da cascavel. O naturalista sueco Lineu denominou-a "crótalo mudo", e o adjetivo passou para seu nome latino. Mas na realidade a cauda desse animal termina numa espinha córnea, que denuncia a sua presença quando ele passa no meio dos arbustos. É encontrada em florestas tropicais úmidas da América Central e do Sul. Seu corpo é marrom-escuros contornados de verde amarelado.
A surucucu caça à noite, principalmente roedores. Como a maioria dos crótalos, ela é dotada de fosseta loreal entre o olho e a narina; são orifícios com o fundo revestido por uma membrana sensível a pequenas variações de temperatura. ao mesmo tempo, ela possui uma cobertura móvel que lhe permite localizar a fonte de calor. A surucucu caça principalmente animais de temperatura constante, pois pode seguir sua pista não só pelo odor como também pela "trilha quente! que eles vão deixando atrás de si. Ao contrário dos outros crótalos, a fêmea não dá à luz filhotes vivos, mas põe ovos.

SUÇUARANA


Ameaçado
Clique aqui para ouvir o som de uma fêmea com o filhote
NOME COMUM: Suçuarana, puma, onça-parda
NOME CIENTÍFICO: Felis concolor
NOME EM INGLÊS: Cougar/Mountain Lion/Puma
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae

CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: até 2,40 m
Altura: até 63 cm
Peso: até 100 Kg
Período de gestação: de 86 a 95 dias
Ninhada: 2 a 3 filhotes
Período de vida: 15 anos
A suçuarana também é conhecida como puma e onça parda. Conta-se que uma só suçuarana matou 15 carneiros selvagens durante uma saída para caçar. Por outro lado, ela raramente ataca o homem e tem tanto medo de cães que sobe em árvores para escapar deles quando a acuam.
A suçuarana ocorre nas Américas, desde o Canadá até quase o extremo da América
do Sul. Seu pelo é em geral bege rosado, mas pode ser cinza, marrom ou cor de ferrugem. O comprimento do pelo varia conforme o habitat - vai de curto a muito longo.
A suçuarana está à vontade em cima das árvores; equilibra-se com a cauda felpuda ao saltar de galho em galho.
A suçuarana é um animal solitário e prefere viver em lugares de difícil acesso - florestas, desertos e montanhas. Geralmente caça ao entardecer. O carneiro selvagem, o veado e o caititu constituem suas presas habituais. Os adultos se comunicam por meio de uma espécie de silvo estridente. A fêmea tem a cria em cavernas ou em cepos ocos. Os filhotes abrem os olhos com 10 dias e ficam com a mãe até os 20 meses.

Sagui Leãozinho



Nome vulgar: SAGUI LEÃOZINHO
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithricidae
Nome científico: Cebuella pygmaea
Nome inglês: Pygmy marmoset
Distribuição: Peru e Amazonas
Habitat: Floresta tropical
Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo de até 15 indivíduos
Longevidade: 10 anos
Maturidade: 18 a 24 meses
Gestação: 4,5 a 5 meses
Nº de filhotes: 1 a 3
Peso adulto: 107 a 141 g
Peso filhote: 15 g
Alimentação na natureza: Frutas, insetos, ovos e vegetais
Alimentação em cativeiro: Frutas, ovos, carne e tenébrio
Causas da extinção: Destruição do habitat e tráfico de animais.

É o menor macaco sulamericano, com registro, inclusive, no Guiness Book. Habita as áreas de floresta pluvial da Amazônia e países vizinhos, onde o casal e suas crias vivem em grupos pequenos.

Em geral, a fêmea dá a luz a dois filhotes a cada parto, que são cuidados pelo casal.

Esta é a segunda vez que o Zoológico do Rio reproduz esta espécie. Na primeira reprodução, nasceram três filhotes e somente um deles sobreviveu. A expectativa média de vida destes animais é de 10 anos.

Na natureza, alimentam-se de frutas e insetos. Já em cativeiro, sua dieta é composta de ração pela manhã, frutas variadas da estação, ovos cozidos e pão integral. O cardápio é complementado uma vez por semana com filhotes de camundongo, para garantir bons índices de proteína.

Sagüi branco


Ameaçado
Nome vulgar: SAGUI BRANCO
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithricidae
Nome científico: Callitrix argentata
Nome inglês: Silvery marmoset
Distribuição: Sul do rio Amazonas (entre os rios Tapajós e Tocantins)
Habitat: Florestas tropicais e subtropicais
Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo de até 15 indivíduos
Longevidade: 16 anos
Maturidade: Fêmea - 20 a 24 meses, Macho - 9
Época reprodutiva: Durante todo o ano
Gestação: 4 a 5 meses
Desmame: Aos dois meses
Nº de filhotes: 1 a 4 (Normalmente)
Peso adulto: 230 a 453 g
Peso filhote: 30 g
Alimentação na natureza: Insetos, ovos, frutas, pequenos vertebrados
Alimentação em cativeiro: Frutas, ovos e insetos
Causas da extinção: Tráfico de animais.
São monogâmicos, passam o dia à procura de alimentos entre os galhos das copas das árvores, de onde saltam com facilidade. À noite, dormem nas árvores. Raramente, descem ao solo. Quando ameaçado, emite guinchos muito agudos, alertando todo o grupo.
Vivem em grupos familiares, constituídos pelos pais, pequenos filhotes e todos os filhos do "casamento".

Sagui bigodeiro


Ameaçado
Nome vulgar: SAGUI BIGODEIRO
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithricidae
Nome científico: Saguinus imperator
Nome inglês: Spix's moustached ta
Distribuição: Brasil (Amazonas)
Habitat: Florestas tropicais
Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo de até 6 indivíduos
Longevidade: 15 anos
Maturidade: Fêmea- 18 meses, Macho- 24 meses
Época reprodutiva: Durante todo o ano
Gestação: 4 a 5 meses
Desmame: Aos 2 meses
Nº de filhotes: 02
Peso adulto: 225 a 900 g
Alimentação na natureza: Frutas, vegetais, insetos e ovos
Alimentação em cativeiro: Frutas, ovos, carne e insetos
Causas da extinção: Tráfico de animais e destruição do habitat
Animais tipicamente florestais, lembram os esquilos pelo seu comportamento e na forma do corpo. Raramente adotam a postura bípede. Apoiam-se sempre nas quatro patas, ou deitam-se nos galhos, com a cauda pendente.
Suas garras são utilizadas para subir nos troncos e para retirar insetos e larvas do interior dos galhos das árvores. Raramente saltam de uma árvore para outra que esteja a distância, mas, como geralmente as copas se tocam, atravessam com agilidade as pontes formadas pelos ramos. Abrigam-se nos ocos dos troncos, mas não constróem ninhos.
Possuem domínios definidos e os bandos instalam-se nas proximidades das fruteiras, na mata, repetindo os mesmos percursos todos os dias. Utilizam as mesmas árvores e os mesmos galhos durante os deslocamentos. Em geral, os machos encarregam-se do transporte dos filhos pequenos, que se agarram aos pêlos do dorso e às vezes da barriga.

SAGÜI-CABEÇA-DE-ALGODÃO


Ameaçado
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Primates
FAMÍLIA: Callithrichidae
NOME CIENTÍFICO: Saguinus oedipus
CARACTERÍSTICAS: Comprimento: 25 cm
Cauda: 35 cm
Peso: 400 g
O sagüi-cabeça-de-algodão é o único calitriquídeo que habita a parte ocidental dos Andes. É um habilíssimo saltador capaz de cobrir uma distância de mais de 3 metros entre uma árvore e outra. Para se comunicar com membros de seu grupo, ele usa sons característicos que parecem um chilreio de pássaro. Vive por toda a Colômbia, das "terras quentes" da costa atlântica aos vales centrais e ao noroeste, na fronteira com o Panamá.
O sagüi-cabeça-de-algodão tem uma crina branca hirsuta, a cabeça escura, as costas marrom avermelhadas e a barriga e as patas brancas. É o mais carnívoro dos pequenos primatas americanos. Com seus caninos possantes, ele pode matar de um só golpe, com uma mordida no crânio, pequenas aves e ratos.
Vive em grandes grupos, com um único líder e uma só fêmea reprodutora. O acasalamento é precedido de uma troca de carícias; a fêmea lambe a cara do macho, enquanto este pega e cheira a cauda da fêmea. A gestação dura de 5 a 6 meses.

Peixe-boi ou Manati


Ameaçado
NOME COMUM: Peixe-boi ou Manati, também chamados de guaraguá e, no caso da espécie marinha, vaca-marinha.
NOME EM INGLÊS: Manatee
FAMÍLIA: Triquequídeos
CLASSE: Mammalia
FILO: Chordata
SUBFILO: Vertebrata
ORDEM: Sirênios.
ESPÉCIE MARINHA: Trichechus manatus.
ESPÉCIE FLUVIAL AFRICANA: Trichechus senegalensis
ESPÉCIE FLUVIAL SUL-AMERICANA: Trichechus inunguis
PÊSO: 700 kg de peso
COMPRIMENTO: Até 4,5 m
HÁBITOS: De hábitos solitários, raramente são vistos em grupo fora da época de acasalamento.
HABITAT:Costa Atlântica Americana, desde a Georgia até Alagoas.  As duas espécies fluviais vivem, uma, no oeste da África, e a outra, nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco.
CARACTERÍSTICA: Com corpos robustos e pesados e cauda achatada, larga e disposta de forma horizontal Dentadura reduzida a molares, que se regeneram constantemente.
ALIMENTAÇÃO: Alimentam-se de algas, aguapés, mangue, capins aquáticos entre outras plantas. Com isso controlam o crescimento das plantas aquáticas e fertilizam com suas fezes as águas que freqüentam, contribuindo para a produtividade pesqueira. Pode comer até 16 kg de plantas por dia e consegue armazenar até 50 litros de gordura como fonte energética para a época da seca, quando as gramíneas de que se alimenta diminuem de disponibilidade. As nadadeiras, que ainda apresentam resquícios de unhas, ajudam o animal a escavar e arrancar a vegetação aquática enraizada no fundo. Esta alimentação contém sílica, elemento que desgasta os dentes com rapidez, mas também a isso os manatis estão adaptados: os molares deslocam-se para a frente cerca de 1 mm por mês e se desprendem quando estão completamente desgastados, sendo substituídos por dentes novos situados na parte posterior da mandíbula
REPRODUÇÃO: Possuem baixa taxa reprodutiva: a fêmea tem geralmente um filhote a cada três anos, sendo um ano de gestação e dois anos de amamentação. Nasce apenas um filhote por vez.
AMEAÇADO DE EXTINÇÃO: Ameaçados de extinção no Brasil, são protegidos desde 1990 pelo Centro Nacional de Conservação e Manejo de Sirênios.
TEMPO DE VIDA: Cerca de 50 anos
CAUSAS :
A caça indiscriminada -Pela crença popular de que possui 7 carnes diferentes, para obtenção de óleo, couro e até mesmo carne, o peixe-boi foi quase exterminado antes que sua caça fosse proibida. Em algumas cidades do interior do Amazonas, o peixe-boi ainda é uma carne altamente apreciada e abatida, apesar da proibição do IBAMA.
As redes de pesca. - Por serem mansos e se aproximarem dos barcos ficam enredados nelas e morrem afogados ou nas mãos dos pescadores.
As feridas que lhes causam as hélices das lanchas e embarcações - O peixe-boi é um animal lento, que gosta das águas pouco profundas e de manter-se perto da superfície (para alimentar-se e respirar), coisas que o transformam em vítimas freqüentes dos barcos que navegam rapidamente e sem o cuidado adequado.
A contaminação das águas costeiras.
A CAÇA: Sua caça está proibida oficialmente desde 1971 mas, o seu número vem diminuindo assustadoramente a cada ano. O método de caça é muito cruel: o peixe-boi respira ar como outros mamíferos, por causa disso, periodicamente, ele vem até superfície da água para respirar. É neste momento em que ele é caçado: os caboclos usam rolhas para entupir o nariz dos animais e sufocá-los até a morte. Com a rolha no nariz, o animal assustado mergulha para fugir e morre afogado; se fica na superfície, é morto a pauladas.
DIFERENÇAS ENTRE ESPÉCIES: O peixe-boi da Amazônia é parecido com o peixe-boi marinho, só que é menor, não ultrapassando de 2,8 m de comprimento, e não apresenta unhas (inungis significa sem unhas em latim).
Os peixes-boi são mamíferos aquáticos que já existem há cerca de 60 milhões de anos. São o resultado da evolução dos Sirênios (do período EOCENO). O Peixe-Boi-Marinho (Trichechus manatus) era abundante no litoral brasileiro, do Espírito Santo ao Amapá. Hoje, sua ocorrência se restringe ao Norte e ao Nordeste, em pequenos grupos, somando algumas poucas centenas de indivíduos.
Se há seres aquáticos que de algum modo podem ser responsabilizados pelas seculares lendas sobre a sereia, a encantadora mulher-peixe dos mitos de tantos povos, esses inquestionavelmente são os manatis, os representantes da família dos triquequídeos. Isso por causa da vaga semelhança entre seu corpo e o corpo feminino, na área do tórax: como as mulheres, os manatis têm duas mamas peitorais. Esse é o motivo pelo qual esses seres receberam o nome de Sirenia, que vem de sereia. As lendas são relatadas por navegantes que se depararam com o dugongo (Dugong dugon - veja imagem ao lado).
Colombo, em sua primeira viagem ao Novo Mundo, registrou o avistamento, no litoral da Ilha Hispaníola (atual São Domingos), de três sereias, que ele ponderou serem bem pouco formosas, não fazendo jus à mitológica beleza.
Além das espécies brasileiras e do dugongo existe uma quarta espécie (Trichechus senegalensis) na costa Atlântica Africana.
Até o século passado vivia, no estreito de Bering, mais uma espécie (Hydrodamalis gigas) que alcançava 8 metros de comprimento e 10 toneladas de peso.
Em eras pré-históricas (Pleistoceno) este gigantesco mamífero, talvez o maior depois das baleias, habitava toda a orla norte do Pacífico, desde o Japão até a Califórnia.
Dizimado possivelmente pelos caçadores paleolíticos, apenas uma população de talvez 1000 a 2000 indivíduos chegou até a época atual.
Descoberta em 1741 pelo Capitão dinamarquês Vitus Bering, durante a exploração do Ártico a serviço da Rússia, foi rapidamente destruída, extinguindo-se provavelmente em 1768.

Papagaio-de-peito-roxo


Ameaçado

Nome vulgar: PAPAGAIO-DE-PEITO-ROXO
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Nome científico: Amazona vinacea
Nome inglês: Vinaceous breasted parrot
Distribuição: Sudeste do Brasil, sul do Rio Grande do Sul, oeste do Paraguai e nordeste Argentino
Habitat: Matas secas, pinheirais e orlas de capões
Hábitos: Os movimentos são lentos e servem para melhor se ocultar nas matas
Longevidade: 30 anos
Maturidade: 2 anos
Época reprodutiva: Agosto a Dezembro
Período de incubação: 30 dias
Nº de filhotes: 02
Alimentação na natureza: Frutas e sementes
Alimentação em cativeiro: Sementes, coco seco, laranja, banana e mamão.
Causas da extinção: Caça
Vive em florestas e pinheiros associados a ambientes campestres. Necessitam da disponibilidade de buracos de árvore (ocos de tronco) e fendas formadas pela decomposição dos troncos.

Panda-Gigante



Nome vulgar: PANDA GIGANTE
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae
Nome científico: Ailuropoda melanoleuca
Nome inglês: Panda
Distribuição: Sul da China
Habitat: Florestas de bambu da região montanhosa da China, em altitudes de 1500 até 3000 metros.
Hábitos: Alimentam-se quase que exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambu.
Comprimento: até 1,5 m
Peso: até 160 kg
Época reprodutiva: o acasalamento ocorre na primavera e no inverno nascem dois filhotes
Gestação: 7 a 9 meses
Nº de filhotes: 02
Peso dos filhotes: 02 kg
Alimentação na natureza: quase exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambus. O pouco valor alimentício do bambu obriga-os a comer o dia inteiro. Algumas vezs pegam um peixe ou um pequeno mamífero.
Causas da extinção: Hoje existem apenas 1.000 desses animais no mundo, vivendo em reservas florestais ou cativeiros. A devastação das florestas asiáticas, a lenta reprodução do bambu (sua base alimentar), o excesso de burocracia, ineficiência e a caça voraz colocaram o panda sob sério risco de extinção. Dificultando ainda mais a preservação da espécie, a sua capacidade de procriar é mínima.
Eles não hibernam e passam o verão nos altos platôs do Tibete oriental. Alimentam-se quase que exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambu, que levam à boca com as patas dianteiras.
As fêmeas têm um único período fértil por ano e a cada gravidez elas conseguem gerar apenas dois filhotes, que estão sujeitos a acidentes fatais quando ainda pequenos. Não é raro a mãe sufocar o filho por excesso de carinho, ou então esmagá-lo ao adormecer distraidamente sobre ele. Ao nascer, o panda mede somente 10 centímetros e pesa menos de 100 gramas.
Embora tenha um sistema digestivo preparado para o consumo de carne, o panda se alimenta exclusivamente das folhas e do talo do bambu, ficando até 14 horas seguidas sentado, consumindo de 12 a 14 kg da planta. Talvez por isso a espécie tenha uma existência solitária, se reunindo em grupos ocasionalmente ou no período de fertilidade das fêmeas, que se estende por apenas três dias.
Vivem sozinhos, abrigados em ocos de árvores ou fendas de rochas. O panda tornou-se o símbolo das espécies ameaçadas e o emblema da Fundação Mundial de Vida Selvagem.

ONÇA - PRETA A rainha das selvas brasileiras


Ameaçado


NOME COMUM: Onça preta, pantera negra, pantera nebulosa
NOME EM TUPI GUARANI: jaraguá-pichuna
NOME CIENTÍFICO: Panthera onca
NOME EM INGLÊS: Black Panther
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae
CARACTERÍSTICAS:
Maturidade sexual aos 3 anos
Período de vida: 18 a 20 anos
Gestação: 93 a 110 dias

Número de filhotes: 1 a 3
Filhotes: são amamentados durante 3 a 4 meses e permanecem com a mãe por 2 anos.
Comprimento:3 metros da ponta da cauda à ponta do focinho
Peso: 140 kg
Distribuição Geográfica: Geograficamente eles são achados da Amazônia até a mata Atlântica do Rio Grande do Sul. É enocntrada também na America Central e do Norte.
Habitat: São achados jaguares em florestas tropicais. Eles preferem florestas densas ou pântanos com uma provisão pronta de água.
Alimentação na selva: Carnívoro. Grandes e pequenos mamíferos. Onça-preta na amazônia come rãs, peixe, tartarugas, e jacarés pequenos
Alimentação no jardim zoológico: Carne.
Curiosidade: Um jaguar pode derrubar presa quase quatro vezes seu próprio peso.
Predadores: Por causa de seu poder, as on'cas pretas não têm nenhum real predador diferente do homem. Também não tem nenhum rival para comida e território.
Estrutura social: Excluindo durante a época de reprodução, as onças-pretas são criaturas solitárias. Eles ficam principalmente em terra embora eles podem nadar bastante bem. Eles podem se comunicar com vários sons vocais e podem usar cheiro para marcar o território. Eles também não podem ser classificados como diurno ou noturno pois dependendo do territorio que habitam, eles podem ter qualquer um dos dois.
Na onça-pintada ocorre também o fenômeno do melanismo, comum aos leopardos asiáticos (pantera - negra) e outros felinos. A coloração amarela, neste caso, é substituída por uma pelagem preta ou quase preta. Dependendo da incidência da luz, percebe-se o mesmo tipo de manchas oceladas encontradas nas onças comuns.
O animal na forma melânica é chamado de onça-preta e em tupi-guarani recebe o nome de jaraguá-pichuna. Pela sua raridade, a onça-preta é um animal que desperta grande procura por parte dos zoológicos de todo mundo. Durante muito tempo quiseram alguns zólogos classificar esse animal como uma nova espécie. Um grave erro, visto que a onça-preta pode nascer no meio de uma ninhada de "pintadas", bem como de um cruzamento de onças-pretas pode nascer uma onça-pintada. A onça-preta ocorre com freqüência em regiões florestadas.

Onça Pintada


Ameaçado


Nome vulgar: ONÇA PINTADA
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Nome científico: Panthera onca
Nome inglês: Jaguar
Distribuição: Ao sul dos EUA, México, América Central e América do Sul (Noroeste da Argentina)
Habitat: Florestas e savanas
Hábito: Noturno
Comportamento: Solitário e territorialista
Longevidade: 20 anos
Maturidade: 3 a 4 anos de idade
Época reprodutiva: Durante todo o ano
Gestação: 93 a 105 dias
Nº de filhotes: 1 a 4 filhotes
Peso adulto: 36 a 158 Kg
Peso filhote: 700 a 900 g
Alimentação na natureza: Aves, Mamíferos
Alimentação em cativeiro: Carne
Causas da extinção: Caça e destruição do habitat
Os índios do Brasil guardam a gordura da onça abatida e a comem com a ponta de uma flecha. Eles acreditam que ela lhes dá uma grande coragem, como se fosse a porção de um feiticeiro. Essa gordura também é esfregada no corpo dos meninos, para torná-los fortes e protegê-los contra o mal.
Habita florestas úmidas às margens de rios e ambientes campestres desde a Amazônia e Pantanal até os Pampas Gaúchos. A onça pintada ou jaguar possui hábitos noturnos e é solitária. Excelente caçadora e nadadora, costuma abater capivaras, veados, catetos, pacas e até peixes. Pode também caçar macacos e aves. Para atacar sua vítima, é muito cautelosa, desloca-se contra o vento e aproximando-se silenciosamente surpreende a presa saltando sobre seu dorso. Daí surgiu o nome jaguar ou jaguara que significa no dialeto Tupi-guarani a expressão "o que mata com um salto".
Sendo o maior mamífero carnívoro do Brasil, necessita de pelo menos 2 Kg de alimento por dia, o que determina a ocupação de um território de 25 a 80 Km2 por indivíduo a fim de possibilitar capturar uma grande variedade de presas. A onça seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas, em geral indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos, o que pode resultar como benefício para a própria população de presas. Na época reprodutiva, as onças perdem um pouco os seus hábitos individualistas e o casal demonstra certo apego, chegando inclusive a haver cooperação na caça. Normalmente, o macho separa-se da fêmea antes dos filhotes nascerem. Em geral, após cem dias de gestação nascem, no interior de uma toca, dois filhotes - inicialmente com os olhos fechados. Ao final de duas semanas abrem os olhos e só depois de dois meses saem da toca. Quando atingem de 1,5 a 2 anos, separam-se da reprodutora, tornando-se sexualmente maduros.
Apesar de tão temida, foge da presença humana e mesmo nas histórias mais antigas, são raros os casos de ataque ao homem. Como necessita de um amplo território para sobreviver, pode "invadir" fazendas em busca de animais domésticos, despertando, assim, a ira dos fazendeiros que a matam sem piedade. Por esse motivo, e sobretudo pela rápida redução de seu habitat, esse felídeo, naturalmente raro, ainda encontra-se a beira da extinção em nosso país.

Mutum pinima


Ameaçado
Nome vulgar: MUTUM PINIMA
Classe: Aves
Ordem: Galliformes
Família: Cracidae
Nome científico: Crax fasciolata
Nome inglês: Bare faced curassaw
Distribuição: Brasil (Paraná, Norte do Maranhão, leste e sul de Goiás, Oeste de Minas Gerais e Panamá)
Habitat: Zonas tropicais
Hábitos: São monógamos. O macho dá comida à femea
Longevidade: 40 anos
Maturidade: 2 anos
Época reprodutiva: Setembro a Janeiro
Incubação: - 33 dias
Nº de filhotes: 2 a 4
Alimentação na natureza: Predominantemente frugívoros; sementes e restos vegetais, folhas e brotinhos
Alimentação em cativeiro: Ração, agrião picado, carne moída, cenoura ralada, milho inteiro

Habita as florestas existentes próximas aos rios, preferindo ciscar em suas margens bem cedinho (pela manhã) e ao entardecer.
Além de comer frutas silvestres, folhas e brotos, caçam gafanhotos, pererecas, lagartos e aranhas. Na época reprodutiva, o macho oferece alimenta à fêmea e, após formado, o casal não mais se separa.
A fêmea põe 2 a 5 ovos. Apesar de logo ao nascer serem capazes de andar, os pintos ficam sob a guarda da fêmea por até quatro meses. Normalmente, dormem empoleirados no tronco das árvores.